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Paulo Plínio Abreu

Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Oh, naufrágio, oh, sol, presa complacente da. Tinta possessiva com que tudo se inscreve. Todo o livro é um livro de bordo. O barco e o mito. Barco de madeira construído no ar para a viagem do mito. Nau feita de vento. E força de um pensar antigo. Tua quilha tem o sabor do sal das águas fundas. E de um peixe que atravessou a garganta de um morto. Na tua vela tracei o emblema da rota. Que um dia imaginei olhando a Grande Ursa. Nos caminhos da noite. Nau sem porto,.

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Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Oh, naufrágio, oh, sol, presa complacente da. Tinta possessiva com que tudo se inscreve. Todo o livro é um livro de bordo. O barco e o mito. Barco de madeira construído no ar para a viagem do mito. Nau feita de vento. E força de um pensar antigo. Tua quilha tem o sabor do sal das águas fundas. E de um peixe que atravessou a garganta de um morto. Na tua vela tracei o emblema da rota. Que um dia imaginei olhando a Grande Ursa. Nos caminhos da noite. Nau sem porto,.
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1 poesia do litoral
2 edmond jabès
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poesia do litoral,edmond jabès,ney paiva,postado por,pedro vianna,7 comentários,construído no espaço,nenhum comentário,nesta praia deserta,poema,este secreto mel,que me comoveis,a luz escarlate,na varanda perdida,despovoada e fria,com as agonias,elegia
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Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Oh, naufrágio, oh, sol, presa complacente da. Tinta possessiva com que tudo se inscreve. Todo o livro é um livro de bordo. O barco e o mito. Barco de madeira construído no ar para a viagem do mito. Nau feita de vento. E força de um pensar antigo. Tua quilha tem o sabor do sal das águas fundas. E de um peixe que atravessou a garganta de um morto. Na tua vela tracei o emblema da rota. Que um dia imaginei olhando a Grande Ursa. Nos caminhos da noite. Nau sem porto,.

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Paulo Plínio Abreu: Elegia

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Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Por que de estranhas terras eu te acompanho lua solitária. E durmo ouvindo os teus passos de anjo pela noite. Quando os velhos desejos desaparecidos voltam à flor das ondas. E a noite do exílio levanta as suas árvores de sonho,. De um tempo imemorial eu acompanho as tuas viagens,. Tu que vestes os mortos com o que cai do coração dos vivos. Eu te acompanho pelo céu escuro. Sentindo como tua a vertigem da morte que anuncias. Ouço tua voz cair no mar da madrugada.

2

Paulo Plínio Abreu: Poema

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Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Diante de tua beleza as coisas se apagaram. És o golfo onde escondi meu barco doente. E a cripta onde deporei meus mortos. Ave e orvalho, mulher e cornamusa. Somos irmãos no mito. E eis que te refaço. Com a seiva de meu ser. De ti recolho este secreto espanto,. Em ti refaço a viagem não feita, o riso não rido e o amor não amado. És a beleza mesma adiada no tempo. E nos outros a necessidade de sua perfeição. Assinar: Postar comentários (Atom). 1948 – Casou-se ...

3

Paulo Plínio Abreu: Madrugadas de um estranho encanto

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Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Madrugadas de um estranho encanto. Madrugadas de um estranho encanto. Como o vento e o sossego. Das tardes de um sempre. E das noites que nunca. Descobri no puro ou impuro canto. Baixava como um inseto. Um pássaro morto caía de súbito entre plantas. De um antanho desejo. Que o orvalho molhava. E era espanto mesmo. No corpo da noite. De um frustrado espasmo. Assinar: Postar comentários (Atom). Paulo Plínio Abreu por César Alvo. 1944 – Colou grau de bacharel. 1949 &#...

4

Paulo Plínio Abreu: Fragmento

http://poesiaspauloplinioabreu.blogspot.com/2008/02/fragmento.html

Sábado, 9 de fevereiro de 2008. Na rosa de ontem. Vi o mistério do corpo. Fechado aos segredos da morte. O segredo de estar em véspera de sono. A delícia do amor. As mãos que se entregaram. As lembranças que vêm de longe. Frias como a noite. O desejo que cresce mudo sem palavras. As chaves do mundo. Assinar: Postar comentários (Atom). Paulo Plínio Abreu por César Alvo. 1921 - Nasce em Belém, a 19 de junho, Paulo Plínio Beker de Abreu, filho de Dilermando Cals de Abreu e Lídia Beker de Abreu. 1950 –...

5

Paulo Plínio Abreu: poesia do litoral

http://poesiaspauloplinioabreu.blogspot.com/2008/02/poesia-do-litoral_2469.html

Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Oh, naufrágio, oh, sol, presa complacente da. Tinta possessiva com que tudo se inscreve. Todo o livro é um livro de bordo. De blog em blog achamos cada um melhor que outro! De Roberto Girar a Pedro Vianna, de Pedro Viana até aqui. Muito bom! 9 de julho de 2008 17:38. Caro Ney tua iniciativa é louvável. E o Paulo Plínio bem que merece. Este ano completam-se 50 anos da morte dele. É preciso fazer algo. 16 de fevereiro de 2009 11:53. 14 de junho de 2009 11:08. 1930 &#...

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Agenda Cultural - Poemas

http://agendapoemas.blogspot.com/2010/05/sombra-da-ausencia-o-corpo-vai-sombra.html

Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 23 de mai de 2010. A sombra da ausência. O corpo vai, a sombra fica. Um eco sem voz que assombra. A sala, a mala sendo arrumada. Para a viagem, que, dia-a-dia. Se faz um pouco sem saber se. É volta ou ida – O copo quebra,. O sabor fica, a aura de um hálito. Em torno à boca que se intensifica,. Quando um conhecido fantasma. Passa pelos terraços da memória. E evoca um nome, um aroma, uma. Hora perdida entre as folhas secas.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 7 de mai de 2010. Eu era feliz dentro das palavras que me calavam. Deparava-me com a diferença entre o sonho, que é infinito,. E os pequenos movimentos das pessoas adormecidas. Eu era feliz como um dia é feliz, como a noite. Meus pensamentos eram imagens felizes, às vezes significavam algo. Eu tinha a liberdade de não existir. Quando era feliz e livre, carregava comigo todas as possibilidades. Eu não falo; ele não muda.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 30 de mai de 2010. Postado por Vasco Cavalcante. Assinar: Postar comentários (Atom). Ocorreu um erro neste gadget. Aristóteles Guilliod de Miranda. Daniel da Rocha Leite. João de Jesus Paes Loureiro. José Maria de Vilar Ferreira. Doze poemas sobre futebol. Ney Paiva - Hospício Moinho dos Ventos. Vídeo] Casas destruídas em Abaetetuba, em leitura de Celso de Alencar. Sarau Musical - Vamoaê! Renato Torres: A Página Branca.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 15 de mai de 2010. Mênstruo tardio - o exílio vício,. Adiando a vã cor de seu ar (lambereinando o. Escrito, o céu -. Ampliado no teu nome). O deserto viril do furo. Ao noturno soletrado,. Seja raivoso apenas nele:. Postado por Vasco Cavalcante. Assinar: Postar comentários (Atom). Ocorreu um erro neste gadget. Aristóteles Guilliod de Miranda. Daniel da Rocha Leite. João de Jesus Paes Loureiro. José Maria de Vilar Ferreira.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 21 de jun de 2010. O miserável adormecido nos braços da estátua. 4 leões lambendo a madrugada. Dilata-me as narinas o mal cheiro da Pedra. A baía fustiga barcos com a língua. Me açoitam impulsos noturnos. Abro asas negras devassas. Do alto avisto o mercado a igreja a praça. Puro pássaro – pouso a teu lado. Cravo garras na poezia e seu cadáver. Revolvo toda a carniça. Postado por Vasco Cavalcante. Daniel da Rocha Leite.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 25 de abr de 2010. A palavra não existe. Ela se fez (in)vento. O homem não existe. 8211; blefe –. Ele fez-se da pala da palavra. É das pencas, de palavras:. Postado por Vasco Cavalcante. Qual o e-mail para envio de sugestões de eventos culturais do Cultura pará? Bem, o e-mail é: vasco@culturapara.com.br. Assinar: Postar comentários (Atom). Ocorreu um erro neste gadget. Aristóteles Guilliod de Miranda. Daniel da Rocha Leite.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 2 de mai de 2010. Soneto da Palavra Esquecida. Busco a palavra que serve neste verso. Não é amar, nem noite, nem esperança. Nem o que lembre mar ou rio perdido. Lago, luar ou solitária dor. É uma outra que me foge ainda. E que sentado aqui neste momento. Procuro em vão na noite adormecida. Enquanto no céu corre a lua cheia. É uma palavra que encerra gestos. Interjeições de espanto e de surpresa. Daniel da Rocha Leite.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 21 de jun de 2010. Os dedos contam as ondas,. Os minutos talvez,. Podes marcar a face disfarçada. Todos os sonhos,. Mas escravos do real só te aceitamos. Na tua farda de pêlos,. Quando recrearás a trança libertária. O horizonte do mito,. O Deus negado,. A tela do perene e do intocável? Quando libertarás a página e o relógio,. O ser distante que revel condenas. Ás arestas da ruga e aos frutos sazonados? As taças do não ser,.

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Este blog contém alguns poemas publicados na Agenda da Semana do site Cultura Pará. 16 de abr de 2010. Nas pontas de teus dedos havia um fogo gelado. Que se derramava na pele quente. Não sei dizer se as montanhas ficaram para trás. Do sono anêmico da sombra sem dono. Ou se meu abandono. Transmutou-se em pássaro de asas mudas. Tuas estrelas, contudo, só desaparecem. Quando a noite fecha os olhos para dormir e. Em meio a poeira amarelada do poema ressurges. Como um sol de bronze ou. Daniel da Rocha Leite.

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palavraprecipicio: Sugestões para melhorar a Imagem Pública dos Beatniks

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Domingo, 11 de dezembro de 2011. Sugestões para melhorar a Imagem Pública dos Beatniks. Carl Solomon, Patti Smith, Allen Ginsberg e Willian Burroughs. O mais importante agora é mudar o cheiro dos Beatniks. Ao invés de usarem, por exemplo, a palavra ”merda” tantas vezes em seus poemas, eu sugiro que eles taticamente substituam pela palavra “rosa” onde quer que a outra palavra ocorra. Isso é apenas um pequeno ajuste. Isso é tão igualmente AVANT GARDE que a arte não sofrerá prejuízos. Belém, PA, Brazil.

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Não negaria um segundo de emoções já vividas por uma vida de razão. Quando não puder mais amar insensatamente a loucura da poesia como ela me ama, deixarei para trás este mundo sem conserto e algumas poesias partidas. Sexta-feira, 3 de julho de 2015. Tempo Tempo que não se controla. Solitário é o Tempo, porque não se afeiçoa a nada. Amaldiçoado pelo Momento, que o transforma em mero Instante,. É acolhido pelos amáveis braços da Poesia,. O Tempo é o cavalo que puxa a carruagem do Destino. O tempo que der.

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Espacio donde se publican poesías dedicadas a la Patria. Comenzaremos con prosa Argentina y luego sumaremos de distintos países. Agradecemos su participación para hacer crecer esta página web. Los contenidos son gratuitos y de libre descarga citando la fuente. Miércoles, 14 de diciembre de 2011. Un niño y San Martín. San Martín, fatigado, de galopar el cielo. En el pueblo y mi plaza puso fin a su vuelo:. Ved ahora su brazo que hacia el azul señala. Tan firme sobre el viento como si fuera un ala. 161;Oh g...

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Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008. Oh, naufrágio, oh, sol, presa complacente da. Tinta possessiva com que tudo se inscreve. Todo o livro é um livro de bordo. O barco e o mito. Barco de madeira construído no ar para a viagem do mito. Nau feita de vento. E força de um pensar antigo. Tua quilha tem o sabor do sal das águas fundas. E de um peixe que atravessou a garganta de um morto. Na tua vela tracei o emblema da rota. Que um dia imaginei olhando a Grande Ursa. Nos caminhos da noite. Nau sem porto,.

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