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José Arrabal: O NARRADOR - Parte II
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O NARRADOR - Parte II. Quinta-feira, junho 04, 2015. Era uma vez uma lagoa de cristal transparente, ele por ela olhando a lagoa de cristal, os peixes nela nadando e tudo se vendo nela, lá dentro no adentro dela e tudo quanto é peixinho de toda a cor bonitinho nadando entre os cristais da lagoa de cristal, pessoas se aproximando e vendo o raio de sol na lagoa penetrando para além da superfície do cristal bem pelo adentro da lagoa até lá embaixo,. A senhora do puteiro sendo comadre do padre que nunca rezav...
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José Arrabal: A CIDADE DOS DIAS
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A CIDADE DOS DIAS. Quinta-feira, abril 23, 2015. O primeiro conto que escrevi nasceu do prazer de ouvir atento, tantas vezes, as histórias que papai lia para nós à noitinha após o jantar, narrativas presentes em minhas lembranças, às vezes um conto, às vezes um livro inteiro lido por ele em voz alta, capitulo após capítulo, noite após noite. Na ocasião não percebi a ambiguidade do título. Para mim era tão somente A Cidade dos Dias. Por acontecer em povoado sob o controle de uma família de ricaços com o s...
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José Arrabal: ENCONTRO IMPREVISTO
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Segunda-feira, abril 06, 2015. A criação de uma personagem, além de promover lembranças, muitas vezes desencadeia surpresas. Não raro me espanto ao encontrar nas ruas da cidade alguém com fisionomia similar à de um tipo presente em minhas histórias. De longe observo a pessoa sem me aproximar. No íntimo temo que a semelhança seja mais do que mera coincidência. Se comento o fato com escritores amigos, todos são unânimes em dizer que isso já aconteceu com eles. Decerto não desejo viver uma experiência do ti...
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José Arrabal: A PROPOSITO DO ATO DE CRIAÇÃO
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A PROPOSITO DO ATO DE CRIAÇÃO. Segunda-feira, março 30, 2015. Se o processo de criação de uma história que escrevo mostra-se um tanto emperrado, se ao dar continuidade a um diálogo entre personagens sinto-me bloqueado para fazê-lo, enfim, se desejo criar e me percebo contido por algum impasse, de imediato, sem muita demora, costuma acontecer o seguinte:. Se anoto à mão esse lance de dados, prossigo escrevendo e assim alcanço o texto desejado com sentido e sonoridade próprios da linguagem poética. Curioso...
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José Arrabal: A VEZ DO VELOCÍPEDE
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A VEZ DO VELOCÍPEDE. Quarta-feira, abril 15, 2015. Às vezes quero escrever, tenho em mente o que desejo escrever, a continuidade do enredo de uma história, entretanto algo me dificulta levar adiante o texto a ser escrito. Nesse estado de impedimento, qualquer insistência ao contrário será vã. Certa ocasião, bastante animado, escrevia uma novela narrando a história de Deméter, a deusa grega do Olimpo que, em Roma, foi Ceres, livro este posteriormente publicado pela Editora FTD. Conhecia a trama mitológica...
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José Arrabal: O NARRADOR - Parte III
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O NARRADOR - Parte III. Segunda-feira, julho 13, 2015. Ele deixa a cidade cavalgando em dois cavalos vermelho e negro um pé em cada sela, não mais feito duas fotos que se perpassam, indo em cavalgada pelas ruas de todas as suas intimidades percorrendo avenidas, atravessando becos banhado nos banheiros se alastrando pelos quartos saltando os muros pegando estrada:. Ele nunca esperando mudanças de histórias dele qualquer coisa se não nele além do que mais lhe dar o prazer de cavalgar lavando as sombras sal...
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José Arrabal: O PERCURSO DO TEXTO
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O PERCURSO DO TEXTO. Sábado, março 28, 2015. A ideia de uma história – mais propriamente de uma sequência narrativa – é quase sempre um lance simples, não mais do que a costura de um acontecimento que principia e se desenvolve através de conflitos conduzidos pelo narrador até o seu preciso desfecho. Em síntese, se expressa por cerca de quatro linhas. Simples. simplíssimo, mas. Enfim, toda uma rede de situações que se articulam a favor da composição narrativa, também com precisas descrições de personagens...
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José Arrabal: O NARRADOR - Parte I
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O NARRADOR - Parte I. Segunda-feira, maio 18, 2015. Ele entrou na cidade madrugada adentro montado em dois cavalos, um pé em cada sela, cinzento e branco: cavalgando feito vento pelas ruas de todas as intimidades desconhecidas, atravessando avenidas, percorrendo becos, relinchando nos banheiros, pasto, pastando em quartos, saltando além dos relógios, por cavalgar, cavalgar, cavalgar:. A cavalgada por que se pode ser no estar do escolher, por esse mar do lado de lá: e o povo da cidade, no buchicho, bochic...
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José Arrabal: NA PRESENÇA DA MORTE
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NA PRESENÇA DA MORTE. Segunda-feira, maio 04, 2015. Contos de mistério e terror com a presença da morte ou de fantasmas, situações de suspense, enfim, histórias de meter medo, pavor, li poucas e pouquíssimas vezes as escrevi. Sei contudo contar e as conto com eloquência capaz de impressionar quem escuta. No Parque Trianon, na Praça da Sé, na República, nas cercanias da 25 de Março e nos arredores da Bolsa de Valores. há sempre mortos circulando por lá.). Não costumo escrever histórias desse feitio. Nem s...