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Ms. Tambourine Woman: Play a song for me #8 - Bewitched
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Quinta-feira, 8 de março de 2007. Play a song for me #8 - Bewitched. Ó pra dar algum outro sentido a essa grande retórica que é o Dia da Mulher, vou colocar aqui um legítimo exemplo de banda formada só por mulheres que é espetacular. Vamos lá para o outro lado do mundo, Nova Zelândia para ser mais exata, chegando numa das melhores gravadoras do mundo, a Flying Nun. Sou fã incondicional das bandas da FN e tem uma, fora das obviedades, que me encanta muito. Adoro desde o nome, Look Blue, Go Purple. A banda...
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Ms. Tambourine Woman: Play a song for me #12 - Humor é coisa séria
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Quarta-feira, 21 de março de 2007. Play a song for me #12 - Humor é coisa séria. Do fim do século XIX. Isso, música clássica mesmo, mas daquelas que subverteram gerações de músicos, críticos e apaixonados pelo tema. Acima de tudo, foi um grande gozador, com um senso de humor adimirável. Satie foi um controverso compositor de obras para piano e guiou Debussy. Com dois dias de duração. Debussy, certa vez, acusou Satie de criar obras que carecem de definição formal. E o que ele fez? Enquanto as composições ...
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camera subjetiva: crônica nº 7 : Oh Suzana!
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Quinta-feira, março 08, 2007. Crônica nº 7 : Oh Suzana! Felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes". Boa parte das teorias filosóficas que pude ler até hoje chegam a um lugar-comum. Aristóteles. De felicidade e depois descambaram para o lodo. Ao longe, devemos ser parecidos a uma roda dentada girando em falso. Nietzsche. E fecha o caixão dizendo que o ser humano é o mal e deveria ser destruído. Voltando a essa ...
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camera subjetiva: esfera urbana: curta bobagem
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Sábado, março 24, 2007. Esfera urbana: curta bobagem. Trago à face idéias cinzas. E o voo cai com meu quebranto. Chuto o espanto a frases curtas. Me conforto, deitado, no pé da cama. Trago a faca, faço um sulco. Me dói o corte atrás da carne. Acho que fiz um bom disfarce. Ao atar o desatino. E a ousadia com mordaça. Serei um velho nessa praça. Com quatro filhos na garagem. Um vira-lata atado e triste. Desanimado amargo e insone.
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camera subjetiva: crônica nº 08 - Exército de urtigões.
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Segunda-feira, abril 09, 2007. Crônica nº 08 - Exército de urtigões. Num desses dias de inquietude movida pela cafeína que fervia no sangue, resolvi enfiar o pé no vidro e encarar os problemas com a faca nos dentes. Assumi o bandeirão e fui à luta. Toda essa fachada descrita não é personagem - este sou eu. Talvez, lá pra frente, isso tudo seja motivo para uma análise junto a algum psicólogo ou coisa que o valha ou talvez de uma ...
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camera subjetiva: Julho 2006
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Quinta-feira, julho 27, 2006. Crônica nº 04 - “Você é filho de Maria Antonieta? Penso em criar um alter ego. Chega de mim – desabafo. Estou encarando muito de frente este meu "eu" que não me aprova - isso me judia de certa forma, não dá para negar. Preciso, para isso, de um nome curto, cujo rasgo sonoro dos fonemas atinja o ouvido de bate e pronto, (espirre aí para ver se me vem algo, vamos! Ela complementou: - é que eu sempre vejo ...
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camera subjetiva: Setembro 2007
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Quarta-feira, setembro 26, 2007. O (des)controle da imagem pública. Parece que apararam com faca de açougueiro' ', ou então, ' 'olha que engraçado, ele(a) manca de uma perna, é o famoso ponto e vírgula' . Visualizar meu perfil completo. Leri, oggi i domani. Assisti um pedaço de ' O encouraçado Potemkin' e fui dormir. Ouvindo Yo La Tengo, naquela tentativa de recapturar os bons sons perdidos dos anos 90. Revista cultural da lusofonia.
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camera subjetiva: Setembro 2006
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Sábado, setembro 23, 2006. É preciso dar um jeito , meu amigo. Na sua meia idade de 72, Erasmo Carlos cantou isto num refrão. E eu canto, inconscientemente e agindo a lançar-me ao erro para à cura. Preciso respirar de novo. A calma ofegante desses dias espalha estilhaços de mim. . Lá se vai o sereno homem bom. . Como diria o ensaísta e poeta, Bertold Brecht, ao ser perguntado " No que está a trabalhar? Sábado, setembro 02, 2006.
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camera subjetiva: Fevereiro 2007
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Sexta-feira, fevereiro 16, 2007. Conto nº 1 - O asfalto segundo Otávio. Situava-se entre o amor e o ódio. Já sentira o catalogo todo: culpa, dó, raiva, medo, inclusive flertou com aqueles sentimentos que somente os facínoras carregam. Boiando neste espaçoso meio-termo, no limiar da cólera mas nem tão longe da compaixão, a cara coalhada de mal elemento seguia adiante rumo à estação. Para ir à grande metrópole, Otávio caminhava alguns...
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camera subjetiva: Abril 2007
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Pois cada palavra tem mil lugares. E isto, a cada dia que passa, sou eu. Segunda-feira, abril 09, 2007. Crônica nº 08 - Exército de urtigões. Num desses dias de inquietude movida pela cafeína que fervia no sangue, resolvi enfiar o pé no vidro e encarar os problemas com a faca nos dentes. Assumi o bandeirão e fui à luta. Toda essa fachada descrita não é personagem - este sou eu. Talvez, lá pra frente, isso tudo seja motivo para uma análise junto a algum psicólogo ou coisa que o valha ou talvez de uma ...
