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Mimos | Arnaldo V. Carvalho
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Arnaldo V. Carvalho. Idéias, filosofia, humanismo, agenda, saúde, terapias, meu mundo. Alunos e clientes por vezes me dão presentes. São tão especiais, que fico com pena quando um se vai. Se fosse um colecionador, minha coleção seria dessas pequenas lembranças. Elas me unem a essas pessoas, que me fazem lembrar dos tempos em que caminhamos juntos, em que pudemos crescer juntos. Queridos clientes e alunos, se vocês um dia chegarem a essa página, ficam meus votos terapeuticos:. Arnaldo V. Carvalho. Está a ...
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Exaltação: Fevereiro 2010
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Domingo, 7 de fevereiro de 2010. Pronunciados em prol da realidade. Viver a vida é o que se diz ser. O melhor a fazer. Mas para mim. Não! Viver a vida,. Em tom de questionamento. Antes uma hora de sonho. Do que uma vida inteira. A viver a realidade. Este é o meu mote! Antes uma hora de sonho! E grito isto em tom de desespero,. Em tom de raiva. Em tom de nojo! Antes uma hora de sonho. Do que um segundo que seja sem ele,. Viver a vida, sim,. E sonhar, isso sim, em liberdade. Ver o meu perfil completo.
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Exaltação: Outubro 2009
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Quinta-feira, 15 de outubro de 2009. Algo se passou entre mim e o mundo. Perdi o fio à meada das palavras. O meu coração já não me fala como antigamente,. Hoje o sopro que me sai dos lábios, sai pesado,. Sem a leveza dos poemas sanguíneos. O ar fresco que inspiro, é enublado. Pelo fumo dos pensamentos. Perdi o rumo no mundo dos poetas,. Já não percorro esses campos livremente. Escrevo com vontade a minha voz,. Mas falo acerca de nada. Falo do vazio, falo do frio invernal,. Falo da penumbra da solidão.
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Exaltação: Agosto 2010
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Sexta-feira, 6 de agosto de 2010. Depois de haver cruzado esses desertos. Das noites frias e dos dias agonizantes,. Dos delírios – miragens – de esperança,. De toda a dor, da solidão e desconfiança,. Encontrei uma mão quente, humana,. Que me tocou e abriu os olhos cegos,. Que a areia fustigou na tormenta da ilusão mundana,. E lentamente a dor fechou no sonho - alienação. Depois de o temporal haver passado. Senti a vida a jorrar-me nas veias. Quando pleno me vim no teu ventre -. Descobri o caminho do amor.
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Exaltação: Março 2010
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Quarta-feira, 31 de março de 2010. A espera é como a morte,. É uma dor de querer. É como a frustração. A morte é bem melhor,. Porque não guarda sensações. Mas a sensação de morte em vida. É a espera enquanto dura. É como a preguiça ao despertar,. Um estado que não é vida nem morte. A espera não tem cura. É permanecer em queda num abismo. É a menina dos seus olhos. Um fragmento do Cosmos, vivendo o meu universo e criando universos paralelos, através da criatividade salutar da vida. O Choro das Aldeias.
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Exaltação: Março 2015
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Sábado, 7 de março de 2015. Sou poeta porque escrevo. As brancas palavras que assomam. Na textura da folha limpa em relevo. Memórias de amores que me assombram. E que de certa forma me perseguem. Lacunas que em meu peito ardem. No rubor da madrugada meus anelos. E depois na exaltação das alvoradas. Volúpias que por vida adentro enaltecem. A matiz das ambições que me preenchem. Escritas em versos de canções embriagadas. Saudade amor ou possessão. Esvaídos em lágrimas incessantes. Ver o meu perfil completo.
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Exaltação: Abril 2011
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Domingo, 24 de abril de 2011. Chegaram os vampiros,. Sugam-me o alvor dos olhos. Fazendo-os turvar em dias piores. Mas não me vão cegar! Esta estrutura já não serve! O mundo está a ruir. Ou talvez eu esteja louco? Eu não estou louco! A sociedade é hospedeira desses parasitas. Que corrompem o espírito. Com seduções materiais e demagogias. Eu tenho que sair daqui! O corrompido crente, inocente. De olhos turvos estende o pescoço. À mercê dos exploradores. Que lhe crava as presas ensanguentadas.
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Exaltação: O Pôr-do-sol
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Quarta-feira, 29 de outubro de 2014. Desce sobre o caminho que marcamos. Com as nossas pegadas humanas. Sobre esta terra calcada. E tu sentas-te no chão. Com o caderno no regaço. E o pincel apontado. À folha em branco. Tens o peito entregue à beleza da vida. Mas a luz já se foi. Sobre o teu desenho acabado. E tu enrolas um cigarro. Enquanto eu espero as palavras. No meu caderno riscado. Ainda o amor brilha em nós. Unidos pelo resquício de luz. De cor no mundo. E quando o sol se foi. E a lua crescente.